segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
«««POEMA DE AMOR»»»
ÉS A PÁGINA
MAIS BONITA
QUE O DESTINO
ESCREVEU
NO LIVRO DA MINHA
VIDA.
DESDE SEMPRE GOSTEI
DE VOCÊ
E SEMPRE
HEI-DE GOSTAR
PENSO ATÉ QUE NASCI
COM O DESTINO
DE TE AMAR.
POEMA DE MANELA GALVÃO
domingo, 22 de fevereiro de 2009
««MOMENTO PASSIVO»»
PENSANDO NA VIDA
E NOS BECOS SEM SAÍDA.......
ESTOU SÒ,
O MEU CORAÇÃO ESTÁ DIFERENTE.
COLQUEI-LHES AS CARTAS
NA MESA
MAS ADVINHO A SUA RESPOSTA.......
COMO SERIA BOM VIVER
SEM ESTA ANSIEDADE,
OU QUE MEU SONHO
SE TORNASSE
REALIDADE»»
POEMA DE MANELA GALVÃO
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
MINHAS MÃOS VAZIAS.........
NO CORAÇÃO, SAUDADE AMARGURADA!
DA VIDA QUE DEIXEI PASSAR!
SONHOS QUE SE DESFIZERAM COMO ESPUMA,
ESPERANÇAS QUE SE PERDERAM UMA A UMA!
EU JÁ NÃO SEI SONHAR....
NA ÂNSIA DE VIVER, SÓ POR VIVER,
DEIXEI TANTA COISA POR FAZER.
DA MINHA VIDA, O QUE FICOU?
QUE DEI AOS OUTROS? QUE TE DEI A TI?
QUE FIZ DOS DONS QUE RECEBI?
SERÁ QUE SEI QUEM SOU?
SENHOR, EU POUCO TENHO P´RA TE DAR,
TUDO O QUE FIZ E CONSEGUI JUNTAR,
É QUASE NADA!
EU TE ENTREGO SENHOR, A VIDA QUE ME RESTA,
P´RA CONTIGO TRANSFOMÁ-LA NUMA FESTA,
UMA ALVORADA!
E MINHAS MÃOS VAZIAS VOU ESTENDER,
P´RA DE TUAS MÃOS RECOLHER,
TODO O PERDÃO.
O PASSADO NÃO EXISTE, SÓ O PRESENTE.
SINTO A PAZ QUE ME INVADE DOCÍLMENTE
E QUE ME ENCHE O CORAÇÃO.
POEMA DE MANELA GALVÃO
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
A MINHA CRUZ

COM UM AMOR QUE NÃO ILUDE,
EU DISSE UM DIA A JESUS,
DEIXAI,SENHOR, VOS AJUDE
NO PESO DA VOSSA CRUZ.
DESDE ENTÃO, PISANDO ESPINHOS
EM NOITES SEM TER LUAR,
PESADA CRUZ `P´LOS CAMINHOS,
ARRASTOSEM ME QUEIXAR!
E, AGORA, SEMPRE QUE PASSA
É Ele ,O PRÓPRIO JESUS
QUEM AJUDA COM A SUA GRAÇA,
O PESO DA MINHA CRUZ!....
POEMA DE MANELA GALVÃO
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
EM LOUVOR A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
SENHORA DA CONCEIÇÃO
DESTE POVO ÉS PADROEIRA,
DÁ PAZ, DÁ O PERDÃO
A ESTA GENTE HOSPITALEIRA.
SENHORA DA CONCEIÇÃO
MÃE DE DEUS CRUCIFICADO
NAS HORAS DE AFLIÇÃO
VAI P´RA TI O NOSSO BRADO.
SENHORA DA CONCEIÇÃO
COM O TEU AR DOCE E MATERNO,
OLHANDO P´RA TODOS NÓS,
COM O TEU SORRISO TÃO TERNO!
NESTE DIA, POR TRADIÇÃO,
AQUI ESTAMOS EM TEU LOUVOR.
POEMA DE MANELA GALVÃO
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Meu Alentejo

Meu Alentejo despido
das riquezas dos trigais
em deserto consentido
te vejo cada vez mais
Quando passo p´las herdades
e as vejo sem renovo
fico cheia de saudade
das saudades do meu povo
Alentejo das cantigas
quem me dera ver-te agora
aureolado de espigas
sem sair de ti p´ra fora
É uma tão grande pena
ver tua humana sangria
trocando terra morena
por outra bastarda e fria
Foste em tempos que lá vão
agora de rosto em brasa
a pátria do nosso pão
de pão alvo em nossa casa
Alentejo desolado
rico torrão transtagano
acorda o teu passado
e volta a ser soberano.
Poema de Manela Galvão
Senhor! Estavas tão só..........
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
«« EU »»

««
EU........
SE POR VEZES NESTA VIDA
ME SINTO TRISTE
SÒ
AMARGURADA,
COM UM DESEJO IMENSO DE FUGIR
DE TUDO......OU TALVEZ DE NADA..............
E ME QUEIXO
E ME REVOLTO
NOUTROS MOMENTOS PORÉM
QUERO VIVER MAIS UM POUCO
QUANDO NA PRAIA DEITADA
O SOL ME VEM DAR UM BEIJO
QUANDO A BRISA VEM A PASSAR
NA CALMA DA TARDE QUENTE
OU QUANDO SORRIS PARA MIM
COM O TEU SORRISO BOM.....
QUERO VIVER MAIS UM POUCO
MESMO O SEM POSSUIR NADA,
TRISTE,
SÒ,
AMARGURADA.............»»
POEMA DE MANELA GALVÃO
domingo, 1 de fevereiro de 2009
!!!!!! ALMA FERIDA !!!!!!!!
«NÃO SEI ONDE ESTOU»
TÃO APERTADA
PELO PASSADO
E PELO FUTURO
IGNORANDO
O PRESENTE
SINTO-ME
PERDIDA
NO ESCURO.
ÀS VEZES SINTO-ME
DIFERENTE
POR VIVER
NA ILUSÃO
RECEANDO
A REALIDADE
SINTO-ME PERDIDA
NA SOLIDÃO.
ÀS VEZES SINTO-ME
TÃO TRISTE
POR NÃO SABER
QUEM SOU
SINTO-ME PERDIDA
NÃO SEI ONDE
ESTOU»
POEMA DE MANELA GALVÃO
!!!! A LÁGRIMA !!!!!!
PELO MEU ROSTO DESCEU
DESCIA CALMAMENTE,
COMO SE FOSSE UMA
ESTRELA
PROCURANDO O CÉU
ESSA LÁGRIMA
TRAZIA CONSIGO
MUITA DOR,
E, COM UM SONHO JÁ ANTIGO.
SONHO NÃO REALIZADO
SONHO ESTE TERMINADO.
E NUNCA MAIS
ESTE SONHO
ENCONTROU O SEU
DESTINO.
E NUNCA MAIS
ESTA LÁGRIMA
PERCORREU
O MESMO CAMINHO.
POEMA DE MANELA GALVÃO
« A AMIZADE»
QUANDO NÃO É PASSAGEIRA
POIS NUMCA FINDA
QUANDO É VERDADEIRA
AMIZADE ALGO ALEGRE
QUE RI SEM PARAR
QUE GOSTA DE VIVER
COMO QUEM GOSTA
DE RIMAR
AMIZADE FELIZ
E TRISTE
QUE CHORA E RI
NUMCA PODE
DIZER QUE
COM A AMIZADE
NÃO SE SENTE FELIZ.
POEMA DE MANELA GALVÃO
Um pouco da história de Beringel

UM POUCO DE HISTÓRIA
A minha terra é Beringel é uma povoação muito antiga.
Beringel começou com outros nomes. Começou por ser BADANJAM , nome árabe, este nome é muito parecido com o nome romano, BADEJAN que significa Beringela mas depois cortaram a letra A e ficou Beringel.
Existem muitos vestígios antigos, da época romana, resta-nos a ponte romana, que desaparecerá sob a água de uma barragem a construir brevemente. Desta época foram também encontradas algumas moedas e um monumento funerário, no monte da misericórdia. Foi ainda encontrada uma figura da Deusa Isis, a 4 km de Beringel, e uma lápide (cipo romano) a 5 km de Beringel.
No reinado de D. Afonso Henriques esta vila foi dada à Ordem de Cavalaria de São Miguel.
Beringel teve dois forais, um dado pelo rei D. Afonso III, em 1202 e outro por D. Manuel I, em 23 de Novembro de 1519.
No reinado de D. Afonso III, foi dada ao mosteiro de Alcobaça, Monges de Cister, foram estes monges que trouxeram para Beringel as vinhas, as oliveiras, a industria da cal e as olarias.
No reinado de D. Afonso V, esta vila foi dada a Rui de Sousa e a sua mulher D. Branca de Vilhena, na igreja matriz estão os restos mortais destes dois senhores.
No reinado de D. João III, Beringel foi dada a D. Pedro de Sousa.
Em 1698 ( séc. XVII) era clérigo beneficiado D. António de Sousa, filho de D. Teresa Travassos e de D. João de Sousa, 5º Senhor de Beringel, VI Senhor de Conde de Prado e III Marquês das Minas.
D. Nuno Álvares Pereira casou com a irmã do III Senhor de Beringel, D. Maria de Noronha.
Em 1762 era Vila de Ouvidaria de Beja.
Em 1811 era Vila do Alentejo.
Em 1839, no reinado de D. Maria, esta retirou o foral de vila a Beringel, sendo a povoação considerada aldeia.
Mais tarde, em 1996, um deputado da Assembléia da República, filho da terra, conseguiu que esta povoação fosse de novo considerada vila.
Cândida Branca Flor

Cândida Branca Flor, (Beringel, 12 de Novembro de 1949 - Massamá, 11 de Julho de 2001), de seu nome verdadeiro Cândida Maria Coelho Soares, foi uma reconhecida cantora portuguesa.
Frequentou aulas de canto com a professora Maria do Rosário Coelho, e entrou na carreira artística integrando a Banda do Casaco, grupo inovador na música popular portuguesa dos anos 70. Foi, aliás, ao tema "Romance de Branca Flor" do álbum Coisas do arco da velha (considerado em Portugal como 'Disco do Ano' de 1976), que foi buscar o nome artístico que a tornaria célebre na sua carreira a solo.
Ídolo das crianças no final da década de 70 e início dos anos 80, apresentou, ao lado de Júlio Isidro, o programa televisivo "Fungagá da Bicharada", enveredando, depois, pela carreira de cantora com a edição da banda sonora desse programa.
Em 1979, participou, pela primeira vez, no Festival RTP da Canção, com "A Nossa história de amor", voltando ao certame em 1982, em "Trocas baldrocas" e, em 1983, ao lado de Carlos Paião, com "Vinho do Porto (Vinho de Portugal)". Entre 1978 e 1993, editou oito álbuns. Nos últimos anos, colaborou com inúmeros nomes da música popular portuguesa e deu espectáculos atrás de espectáculos para os emigrantes portugueses no estrangeiro.
A 11 de Julho de 2001 suicidou-se, o que surpreendeu os seus admiradores devido à imagem de alegria contagiante que projectava em público.
Fonte: Wikipédia