
UM POUCO DE HISTÓRIA
A minha terra é Beringel é uma povoação muito antiga.
Beringel começou com outros nomes. Começou por ser BADANJAM , nome árabe, este nome é muito parecido com o nome romano, BADEJAN que significa Beringela mas depois cortaram a letra A e ficou Beringel.
Existem muitos vestígios antigos, da época romana, resta-nos a ponte romana, que desaparecerá sob a água de uma barragem a construir brevemente. Desta época foram também encontradas algumas moedas e um monumento funerário, no monte da misericórdia. Foi ainda encontrada uma figura da Deusa Isis, a 4 km de Beringel, e uma lápide (cipo romano) a 5 km de Beringel.
No reinado de D. Afonso Henriques esta vila foi dada à Ordem de Cavalaria de São Miguel.
Beringel teve dois forais, um dado pelo rei D. Afonso III, em 1202 e outro por D. Manuel I, em 23 de Novembro de 1519.
No reinado de D. Afonso III, foi dada ao mosteiro de Alcobaça, Monges de Cister, foram estes monges que trouxeram para Beringel as vinhas, as oliveiras, a industria da cal e as olarias.
No reinado de D. Afonso V, esta vila foi dada a Rui de Sousa e a sua mulher D. Branca de Vilhena, na igreja matriz estão os restos mortais destes dois senhores.
No reinado de D. João III, Beringel foi dada a D. Pedro de Sousa.
Em 1698 ( séc. XVII) era clérigo beneficiado D. António de Sousa, filho de D. Teresa Travassos e de D. João de Sousa, 5º Senhor de Beringel, VI Senhor de Conde de Prado e III Marquês das Minas.
D. Nuno Álvares Pereira casou com a irmã do III Senhor de Beringel, D. Maria de Noronha.
Em 1762 era Vila de Ouvidaria de Beja.
Em 1811 era Vila do Alentejo.
Em 1839, no reinado de D. Maria, esta retirou o foral de vila a Beringel, sendo a povoação considerada aldeia.
Mais tarde, em 1996, um deputado da Assembléia da República, filho da terra, conseguiu que esta povoação fosse de novo considerada vila.
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Manela Galvão