[b]Lembrei de mim!

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Hoje estiveram aqui os meus primos, Carlos e Francy para uma festinha íntima com os meus pais.
As minhas poesias e muito mais...
Meu Alentejo despido
das riquezas dos trigais
em deserto consentido
te vejo cada vez mais
Quando passo p´las herdades
e as vejo sem renovo
fico cheia de saudade
das saudades do meu povo
Alentejo das cantigas
quem me dera ver-te agora
aureolado de espigas
sem sair de ti p´ra fora
É uma tão grande pena
ver tua humana sangria
trocando terra morena
por outra bastarda e fria
Foste em tempos que lá vão
agora de rosto em brasa
a pátria do nosso pão
de pão alvo em nossa casa
Alentejo desolado
rico torrão transtagano
acorda o teu passado
e volta a ser soberano.
Poema de Manela Galvão
UM POUCO DE HISTÓRIA
A minha terra é Beringel é uma povoação muito antiga.
Beringel começou com outros nomes. Começou por ser BADANJAM , nome árabe, este nome é muito parecido com o nome romano, BADEJAN que significa Beringela mas depois cortaram a letra A e ficou Beringel.
Existem muitos vestígios antigos, da época romana, resta-nos a ponte romana, que desaparecerá sob a água de uma barragem a construir brevemente. Desta época foram também encontradas algumas moedas e um monumento funerário, no monte da misericórdia. Foi ainda encontrada uma figura da Deusa Isis, a 4 km de Beringel, e uma lápide (cipo romano) a 5 km de Beringel.
No reinado de D. Afonso Henriques esta vila foi dada à Ordem de Cavalaria de São Miguel.
Beringel teve dois forais, um dado pelo rei D. Afonso III, em 1202 e outro por D. Manuel I, em 23 de Novembro de 1519.
No reinado de D. Afonso III, foi dada ao mosteiro de Alcobaça, Monges de Cister, foram estes monges que trouxeram para Beringel as vinhas, as oliveiras, a industria da cal e as olarias.
No reinado de D. Afonso V, esta vila foi dada a Rui de Sousa e a sua mulher D. Branca de Vilhena, na igreja matriz estão os restos mortais destes dois senhores.
No reinado de D. João III, Beringel foi dada a D. Pedro de Sousa.
Em 1698 ( séc. XVII) era clérigo beneficiado D. António de Sousa, filho de D. Teresa Travassos e de D. João de Sousa, 5º Senhor de Beringel, VI Senhor de Conde de Prado e III Marquês das Minas.
D. Nuno Álvares Pereira casou com a irmã do III Senhor de Beringel, D. Maria de Noronha.
Em 1762 era Vila de Ouvidaria de Beja.
Em 1811 era Vila do Alentejo.
Em 1839, no reinado de D. Maria, esta retirou o foral de vila a Beringel, sendo a povoação considerada aldeia.
Mais tarde, em 1996, um deputado da Assembléia da República, filho da terra, conseguiu que esta povoação fosse de novo considerada vila.
Cândida Branca Flor, (Beringel, 12 de Novembro de 1949 - Massamá, 11 de Julho de 2001), de seu nome verdadeiro Cândida Maria Coelho Soares, foi uma reconhecida cantora portuguesa.
Frequentou aulas de canto com a professora Maria do Rosário Coelho, e entrou na carreira artística integrando a Banda do Casaco, grupo inovador na música popular portuguesa dos anos 70. Foi, aliás, ao tema "Romance de Branca Flor" do álbum Coisas do arco da velha (considerado em Portugal como 'Disco do Ano' de 1976), que foi buscar o nome artístico que a tornaria célebre na sua carreira a solo.
Ídolo das crianças no final da década de 70 e início dos anos 80, apresentou, ao lado de Júlio Isidro, o programa televisivo "Fungagá da Bicharada", enveredando, depois, pela carreira de cantora com a edição da banda sonora desse programa.
Em 1979, participou, pela primeira vez, no Festival RTP da Canção, com "A Nossa história de amor", voltando ao certame em 1982, em "Trocas baldrocas" e, em 1983, ao lado de Carlos Paião, com "Vinho do Porto (Vinho de Portugal)". Entre 1978 e 1993, editou oito álbuns. Nos últimos anos, colaborou com inúmeros nomes da música popular portuguesa e deu espectáculos atrás de espectáculos para os emigrantes portugueses no estrangeiro.
A 11 de Julho de 2001 suicidou-se, o que surpreendeu os seus admiradores devido à imagem de alegria contagiante que projectava em público.
Fonte: Wikipédia